ATA DA QÜINQUAGÉSIMA QUARTA SESSÃO SOLENE DA QUINTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 08.12.1987.

 


Aos oito dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e oitenta e sete reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Qüinquagésima Quarta Sessão Solene da Quinta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada à outorga do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Sr. Antonio Mafuz, concedido através do Projeto de Resolução n° 46/87 (proc. n° 2389/87). Às dezenove horas e trinta e três minutos, constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Brochado da Rocha, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Dr. Alceu Collares, Prefeito Municipal de Porto Alegre; Dep. Rui Carlos Ostermann, representando o Sr. Governador do Estado, Dr. Pedro Simon; Sr. José Goulart, representando a Associação Rio-grandense de Imprensa, ARI; Sr. Enio Berwanger, representando a TV Pampa; Sr. Nelson Sirotsky, representando a ADVB; Sr. Jaime Sirotski, Presidente da Rede Brasil Sul de Comunicações, RBS; Sr. Antônio Mafuz, Homenageado; Srª. Lair Mafuz, esposa do Homenageado; Verª. Gladis Mantelli, 1ª Secretária da Câmara Municipal de Porto Alegre. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Ver. Aranha Filho, como proponente e em nome das Bancadas do PFL, PL e PSB, falando de sua satisfação por participar da presente homenagem, discorreu acerca da vida do Sr. Antônio Mafuz e de seu trabalho nos setores de jornalismo e publicidade, salientando os vários prêmios já recebidos e as várias promoções realizadas por S.Sa., em especial, dentro da área da comunicação brasileira. O Ver. Hermes Dutra, em nome da Bancada do PDS, dizendo ser o Sr. Antonio Mafuz um dos maiores empresários do Brasil, destacou que a presente Sessão, mais do que uma homenagem ao empresário o é ao amigo e ao incentivador da comunicação gaúcha. Atentou para a participação constante e concreta de S.Sa. nos eventos sociais a culturais da comunidade porto-alegrense. O Ver. Isaac Ainhorn, em nome da Bancada do PDT, teceu comentários acerca da presença hoje, neste Plenário, de representantes dos principais setores gaúchos, principalmente da área política e da comunicação, salientando exigir o momento atual uma afirmação e uma crença do empresariado gaúcho no futuro do nosso Estado para a vitória contra a crise enfrentada pelo Rio Grande do Sul. Atentou para a importância da reunião de todos esses setores na homenagem a um dos maiores nomes da publicidade brasileira. O Ver. Lauro Hagemann, em nome da Bancada do PCB, analisou o significado do Sr. Antônio Mafuz para a comunicação brasileira, lembrando a figura de Maurício Sirotski Sobrinho, que igualmente foi ligado ao desenvolvimento do setor da comunicação. Disse que esta Casa se engrandece com a presente Sessão, congratulando-se com o homenageado na condição de Vereador e de radialista desta Cidade. E o Ver. Flávio Coulon, em nome da Bancada do PMDB, comentou o significado da Agência MPM para a propaganda brasileira, discorrendo sobre a luta árdua do homenageado para vencer os desafios que a vida lhe colocava à frente. Falou, em especial, do lado humano observado no Sr. Antônio Mafuz e de sua participação dentro da área do turfe gaúcho e nacional. A seguir, o Sr. Presidente convidou os presentes a, de pé, assistirem à entrega, pelo Ver. Aranha Filho e pelo Pref. Alceu Collares, do Título Honorífico Cidadão Emérito ao Sr. Antônio Mafuz, e concedeu a palavra ao homenageado, que agradeceu o titulo recebido. Em continuidade, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, registrou as presenças dos Senhores: Carlos Hofmeister, da SAMRIG; Ivonci Iochpe, do IOCHPE; Ione Sirotski; Roberto Maisonave; Mauro Knijnik; Hélio Corá; Fúlvio Araújo Santos; Fausto Araújo Santos; Vilma Araújo Santos; Henrique Pernau; João Firme de Oliveira; Arturo Furlong; Mauricio Rosemblat; Alfredo Telechea; Paulo Sampaio Oliveira; Otávio Germano e Marcos Dwoskyn, convidou as autoridades e personalidades presentes a passarem Sala da Presidência e, nada mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às vinte horas e trinta minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária a ser realizada amanhã, às nove horas e trinta minutos. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Brochado da Rocha e secretariados pela Verª. Gladis Mantelli. Do que eu, Gladis Mantelli, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Sr. Presidente e por mim.

 


O SR. PRESIDENTE: Está com a palavra o Ver. Aranha filho, autor da proposição, em nome das Bancadas do PFL, PL e PSB.

 

O SR. ARANHA FILHO: Prezados Senhores e Senhoras, Antonio Mafuz nasceu em Porto Alegre em 06 de dezembro de 1922, sendo filho de José Mafuz e Latife Mafuz, estudou nos Colégios Anchieta e Julio de Castilhos, de nossa Capital, e é jornalista profissional há mais de trinta anos. Entre suas principais atividades podemos apontar as seguintes: em 1951, chefiou o Gabinete da Secretaria de Estado da Agricultura, Indústria e Comércio, no Governo de Ernesto Dornelles; foi locutor esportivo e dirigente da Rádio Difusora Porto-Alegrense; em 1053, fundou SOTEL, Agência de Publicidade inovadora da propaganda no Rio Grande do Sul; fundador do primeiro Dirigente do Diário “A Hora”; em 1957, com Petrônio Corrêa e Luiz Macedo, fundou a MPM, que dirigiu até 1963 quando se licenciou para dirigir a Rádio e TV Gaúcha, o que ocorreu até fins de 1964, quando reassumiu como diretor da MPM; fundador e primeiro presidente da Associação Rio-grandense de Propaganda - ARP; fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Agências de Propaganda - ABAP - Capitulo RS; em 1972, foi eleito “Publicidade do Ano”; possui a condecoração da Ordem de Rio Branco, Ordem do Mérito de Brasília, Medalha da Cidade de Porto Alegre e Medalha dos Serviços Distintos do Governo do Rio Grande do Sul; é atual presidente Nacional da ABAP -Associação Brasileira de Agências de Propaganda; membro do Conselho Superior da Fundação Cultural Elyseu Pagioli, da Universidade Federal do RS; sócio Benemérito da ARI - Associação Rio-grandense de Imprensa; foi Presidente do Conselho Deliberativo do Jockey Club do Rio Grande do Sul; membro do Conselho Deliberativo do Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense.

Antonio Mafuz - homem de olhar indagador e calmo, de voz grave e palavras definitivas - escolheu seu caminho para transmitir a comunidade seus sentimentos e pensamentos de harmonia, progresso e ação. Escolheu o caminho da Comunicação, primeiro como jornalista, depois como publicitário, mas sempre mantendo uma linha de procedimento: estimular os novos talentos e fazer converter esforços no sentido de transformar em convicção e realidade tudo aquilo que sempre julgou acertado e oportuno.

Essa qualidade de Antonio Mafuz já revelou e projetou muitos profissionais, graças à sua percepção para detectar talentos “em bruto”, investir no seu treinamento e transformá-los em comunicadores de qualidade, competência e responsabilidade. Sem fazer criticas nem reprimendas, mas sempre, de um modo indutivo, levando uma pessoa a cometer menos erros e, por tanto, chegar à auto-correção. Em outras palavras, formando profissionais imbuídos de autoconfiança.

Esse, entretanto, é apenas um dos aspectos da personalidade de Antonio Mafuz. Como poucos na indústria da comunicação no Brasil, e especialmente na propaganda, Antonio Mafuz é um profissional respeitado e acatado, tanto pela sua condição pessoal como a de batalhador e incentivador de inovação. Ele tem ajudado a comunidade a crescer e, por isso mesmo, a MPM Propaganda - que ele dirige com tanto empenho e fé - cresceu junto à comunidade.

Antonio Mafuz, por exemplo, já transformou em ação sua preocupação com o menor desamparado, quando, em 1963, organizou junto com Maurício Sirotsky Sobrinho, uma campanha de motivação popular no sentido de levantar fundos para a criança desamparada (“Faça sorrir uma criança”). A comunidade entendeu seu propósito e retribuiu com o mais incisivo e eloqüente apoio, aderindo à campanha tanto nível municipal como estadual. E entre tantos outros eventos comunitários idealizados por Antonio Mafuz podemos evidenciar a campanha para a recuperação da Santa Casa de Santa Casa de Misericórdia em 1961, promovendo na televisão 24 horas de “shows” e buscando donativos, e criando o “Bônus da Vida”, ainda em pleno vigor e plena de sucesso. E ainda a campanha em favor do Hospital da Criança Santo Antonio, que ajudou e continua ajudando a salvar inúmeras vidas recém iniciadas, que poderão vir a se transformar em nos talentos, em novos comunicadores, em novos benfeitores da comunidade.

Ao mesmo tempo em que se dedicou a descobrir e desenvolver novos talentos na área de comunicação social; ao mesmo tempo em que voltou suas idéias de progresso e ação em favor da comunidade, Antonio Mafuz ainda achou tempo para dedicar ao aperfeiçoamento e ao profissionalismo do seu ramo de atividade. Assim, em 1973, foi o Destaque Publicitário do Diário de Notícias e, mais recentemente, um dos principais fundadores da Casa de Propaganda do Rio Grande do Sul.

Entre um evento e outro, apenas para citar poucos exemplos, Antonio Mafuz foi fundador e presidente da Associação Rio-grandense de Propaganda, recebeu a Condecoração de Serviços Prestados conferida pela Brigada Militar, foi painelita em diversos eventos relacionados com a comunicação, com especial ênfase na XVIII Convenção do Comércio Lojista de Santa Catarina, realizado em Itajaí, em 1984, ocasião em que apresentou e defendeu a idéia de que a propaganda de varejo pode e deve ser criativa, nivelando-se em qualidade aos demais setores.

Em meio a todas essas qualidades, o cidadão Antonio Mafuz desdobra seu tempo dedicando-se aos interesses da empresa que fundou e que continua dirigindo: a MPM Propaganda S.A. - A Primeira agência de propaganda nascida do eixo Rio - São Paulo e que, há 13 anos, está firme na primeira colocação no mercado brasileiro e sul-americano. É o fruto da sua crença no Rio Grande do Sul, na cidade do Porto Alegre, no potencial dos gaúchos porto-alegrenses que, sob seu comando, souberam e continuam sabendo fazer comunicação; projetando nossa comunidade no cenário Nacional.

Nosso homenageado é casado com D. Lahir Goulart Mafuz, que o acompanha, incentivando-o no seu magistral trabalho.

Mafuz, receba desta Casa os nossos cumprimentos. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa concede a palavra, ao Ver. Hermes Dutra, que falará pela Bancada do PDS com assento nesta Casa.

 

O SR. HERMES DUTRA: Meu prezado Mafuz, depois de um discurso como esse que fez o Aranha Filho, acho que pouca coisa resta a dizer, entretanto, eu tinha algumas imposições que me forçaram a subir à tribuna, várias delas. Uma, é que o meu partido não poderia omitir-se num momento tão importante como este, aliás, a primeira coisa que o Marchezan fazia quando chagava aqui era exatamente a de me cobrar isso. A outra, é que os amigos são para as horas boas também. O ditador popular diz que amigo não é só para horas boas, mas amigo é para as horas boas também, e esta é uma hora boa, então, eu tinha que subir à tribuna para saudar o amigo Antônio Mafuz.

Outra, ainda, é que hoje, por essas coincidências da vida, é o Dia Nacional da família e esta festa se traduz, na verdade, como se fôra uma festa em família. O Mafuz é um grande empresário, a sua empresa é uma das maiores do País e, no seu ramo, a maior, inclusive, do continente Sul-americano mas, na verdade, o que se homenageia aqui não é o empresário Antônio Mafuz. Era impressionante o clima que se via na ante-sala deste Plenário na conversas que antecediam esta Sessão, aquele clima de fraternidade que só encontra entre os amigos. E poucas são as pessoas que conseguem fazer com que este clima exista e o Mafuz é dessas pessoas. Por isso é que eu acho que a festa é uma festa em família. São os teus amigos, porque se quiséssemos homenagear o grande empresário talvez não faltassem pessoas que encheriam o largo ali na frente mas não teria o calor dos amigos. Esta foi a outra imposição que me fez subir à tribuna.

E uma outra, ainda, Mafuz, que é a de quem acompanha a trajetória do Mafuz porto-alegrense que um dia, lá pelas tantas, resolveu subir o morro, talvez, exatamente, para poder causar inveja a nós e diariamente poder ver a sua cidade numa beleza cuja plenitude só quem vai visitá-lo pode, efetivamente, ver, comparar e até sentir inveja.

O Mafuz que é ligado a Porto Alegre pelas suas atividades sociais, esportivas, pela sua história ligado ao próprio rádio que ainda há 4 semanas atrás quando a Rádio Gaúcha colocava um dos seus programetes da sua história aparecia, ali, o locutor Antônio Mafuz, lá pelos idos, não vamos lembrar de tanto, mas cuja importância no rádio, também, faz com que nós tenhamos a obrigação de dizer presente neste homenagem.

Por estas coisas, Mafuz, é que eu gostaria, em nome da minha Bancada composta pelos Vereadores Rafael Santos e Mano José, que recebesses o abraço muito fraterno, muito sincero. Esta Casa fez homenagens, e festas como esta não são momentos inéditos, mas há alguns momentos que podem até não ser inéditos no seu formalismo, mas, efetivamente, fazem com que se criem entre os que participam uma alegria e, até certo ponto, uma tranqüilidade como se fora um suspiro que nos faz sentir melhor que é a de dizer que homenageamos quem efetivamente merece e que, sobretudo, ao levar aquele diploma para Casa, nos a garantia a nós, Vereadores, que votamos a concessão do Título, que só vai engrandecê-lo.

Por tudo isto é que quero te transmitir um abraço muito fraterno, muito singelo, mas muito sincero da nossa Bancada. E tenha certeza, Mafuz, que há títulos com os quais a Casa honra o homenageado, há outros em que a Casa é que sente honrada em concedê-lo. E esta é uma aparição eminentemente subjetiva que fica na consciência de cada um.

De nossa parte eu me sinto mais honrado a partir de hoje. Meu abraço. Sou grato.

 (Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa concede a palavra ao Sr. Ver. Isaac Ainhorn. S. Ex.ª falará em nome da Bancada do PDT.

 

O SR. ISAAC AINHORN: Sr. Presidente, Ver. Brochado da Rocha; Prefeito Alceu Collares; meu caro homenageado, Antônio Mafuz; esposa do homenageado, tia Nair; meu caro Deputado Rui Carlos Ostermenn, neste ato representando o Sr. Governador do Estado; meu querido José Goularte, neste ato representando a Associação Rio-Grandense de Imprensa; Ver.ª Gladis Mantelli, 1ª Secretária desta Casa; Sr. Ênnio Elwanger, representando a TV Pampa; meu caro Nélson Sirotsky, representando a Associação dos Dirigentes de Venda do Brasil; meu caro Diretor-Presidente da RBS, Dr. Jaime Sirotsky; minhas senhoras, meu senhores, meus colegas Vereadores.

Tantas pessoas queridas que se encontram hoje aqui para prestar a homenagem ao Antônio Mafuz. E há certas homenagens que se prestam aqui nesta Casa que geram - nós não podemos deixar de contar essa história - um certo ciúme: o Vereador tal pediu uma homenagem a uma determinada pessoa e o Vereador tal pediu homenagem a outra pessoa. E, evidentemente, esta é uma homenagem que, meu querido e fraternal amigo Aranha Filho, eu aproveito esta oportunidade de registrar, é uma homenagem que eu sinto ciúmes de não ter requerido. Não posso deixar de abrir o meu coração nesta oportunidade, quando verifico uma grande coincidência, neste grupo de pessoas que hoje comparecem na Câmara de Vereadores de Porto Alegre para prestar homenagem a Antônio Mafuz. Inegavelmente, aqui está presente a elite social, política, econômica do nosso Estado. Num momento tão difícil por que passa o nosso Estado, num momento em que se faz necessário uma afirmação do nosso Estado do Rio Grande do Sul, ver, neste final de tarde, início de noite, presenças como estas que hoje se encontram aqui, que nos ilustrariam qualquer Plenário Nacional e até Internacional e hoje, aqui nesta Casa, se reúnem para homenagear Antônio Mafuz. Sim, homens confiantes no futuro do nosso Estado, homens que acreditam no nosso Estado, homens que investem no nosso Estado, homens que têm uma crença profunda no reerguimento do nosso Estado e que daqui não se afastam e continuam firmes e decididos, sabendo que a sua presença aqui é decisiva, no sentido do reerguimento do nosso Rio Grande.

Veja-se, à Mesa, figuras como o nosso Prefeito, nosso querido Nélson Marchezan. Na área da comunicação tantas figuras representativas, a RBS, o grupo PAMPA que aqui também se faz presente, um exemplo que alguns dias demos em matéria de competência quando aqui realizamos - para orgulho de todos nós - o evento levado a efeito pela ADVB. Quando se olha esse plenário, vêem-se figuras como Araújo Santos, Ivoncy Ioschpe, Otávio Germano, que aqui se fazem presentes. É realmente uma elite que vem prestar homenagem ao Sr. Antônio Mafuz no momento em que o Rio Grande precisa desse tipo de evento.

A Câmara Municipal de Porto Alegre; através da proposição do Ver. Aranha Filho, resgata o compromisso da cidade de Porto Alegre. Eu, como Vereador pedetista, procurava alguma raiz trabalhista do nosso querido homenageado, porque deveria ser citado, já que se trata de uma empresa, a primeira no País e a décima no mundo, o que muito nos orgulha. Fora e dentro daqui, pode-se encher a boca com o nome da MPM. E procurava uma raiz pedestista e a encontrei exatamente no momento em que Antônio Mafuz adentrava aqui. Quem o abraçava? O nosso querido segurança, o Xingu, que foi segurança do Dr. Getúlio Vargas, e o lembrava de que, ambos, ele na condição de segurança e o Mafuz na condição de jornalista, em 1950, por três meses percorreram todo o Norte do País na campanha do Getúlio Vargas. Pois encontrei, afora hoje o publicitário bem sucedido, numa outra coincidência nos homens que aqui se encontram, todos forjados na têmpera das dificuldades. Essa a característica, ao lado dessa elite que aqui se encontra, ela tem exatamente a característica de ter sido forjada na têmpara das dificuldades e na grande capacidade de superar as adversidades.

Por isso, honrada, como disse o Ver. Hermes Dutra que me antecedeu, se encontra esta Casa, em ter conseguido reunir, homenageando Antônio Mafuz, exatamente essa elite que do nosso Estado e o nosso País, no momento, exatamente que ambos precisam de homens confiantes, com decisão, com homens de visão em relação ao futuro do nosso País, quando passa, nos dias atuais, tantas dificuldades. São raros os homens, cujas dificuldades, nos diversos campos que abraçam, são capazes de levar seus nomes além fronteira da comunidade, onde nascem e atuam. Nomes de Érico Veríssimo, na literatura; de Lupicínio Rodrigues, na música popular brasileira; Mário Quintana, poesia, nos enchem os olhos de orgulho a nós, rio-grandenses.

E hoje se homenageia um desses homens, Antônio Mafuz, o locutor de futebol daquela época se chamava espiquer, tornou-se o Diretor da 10° empresa de publicidade do mundo, incontestavelmente há muitos anos a primeira do País. Sem dúvidas, na sua trajetória de vitórias, não poderia esquecer um outro que com ele trabalhou, que com ele sonhou, à semelhança dele também, formou um império, formou um império empresarial, refiro-me a Maurício Sirotsky.

Para encerrar estas breves palavras e, dentro da minha raízes raciais, quero referir um fato que além de todos esses que é fundamental para o mundo de hoje é a compreensão e o entendimento entre os povos e, realmente, a figura do Maurício Sobrinho e do Antônio Mafuz com dois grandes amigos que eram expressam exatamente esse entendimento que deve haver entre os povos. Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Lauro Hagemann. S. Ex.ª falará em nome da Bancada do PCB.

 

O SR. LAURO HAGEMANN: Pondo de lado as diversidades ideológicas, compareço com muito prazer a esta tribuna para trazer o meu abraço pessoal ao velho companheiro Antônio Mafuz que conheço desde os idos de 1950, na então Rádio Difusora, ali no sobrado da rua Duque, em cujo primeiro piso ficava a Rádio Farroupilha.

E, falando em Mafuz, não se pode esquecer a dupla que representava a corda e a caçamba: Antônio Mafuz e Maurício Sirotsky Sobrinho. São dois nomes que a comunicação deste Estado reverencia permanentemente. São duas figuras exponenciais, cada uma tomando o seu rumo e construindo cada um seu império empresarial, mas que nem por isto deixaram de ser criaturas que nós nos habituamos e com as quais nos habituamos a conviver. Mafuz, assim como Maurício, nunca deixou de ser colega e amigo dos seus colegas e amigos. Este é o grande dado desta homenagem. Quando a Câmara Municipal aprova por unanimidade a concessão do título de Cidadão Emérito a Antônio Mafuz está fazendo justiça por um cidadão que honra sobre todos os aspectos a vida desta Cidade. E, como comunicadores, temos que render o nosso preito de homenagem a esta figura. Um homem do alto de sua posição nunca deixou de ser o cidadão que se aproxima dos seus irmãos que com eles convive e com eles conversa e a todos recebe com lhaneza, com uma profunda estima, e é este o sentido da homenagem. Por isso, Mafuz, eu me sinto muito honrado e gratificado em, nesta tarde, junto com todos os nossos amigos, também te dizer que a Cidade se engrandece com este título e que tem certeza que tu continuarás honrando. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Flávio Coulon. S. Ex.ª falará, neste ato, representando a Bancada do PMDB com assento nesta Casa.

 

O SR. FLAVIO COULON: Minhas senhoras, meus senhores, muito caro Dr. Mafuz. Quando, com a responsabilidade de líder da minha Bancada, fui designado para saudar-lhe, decidi que o faria procurando abordar aquela via, aquele aspecto de sua vida que eu mais conheço e que me levou a admiração e simpatia que sua figura de patrício me desperta.

E, como não poderia deixar de ser, fui procurar as “barbaridades” em nossa cocheira. Assim, por uma indeclinável questão de justiça devo lhe confessar que essa saudação foi escrita a quatro mãos: três do Fernando Westphalen e uma, minha. Do talento e do amor do Fernando e de minha admiração, resultou a presente peça homenageante que, espero, lhe faça feliz.

Não poderia o PMDB deixar de vir a esta tribuna do povo, nesse momento memorável que vive esta Casa e, por extensão, a cidade de Porto Alegre, quando se homenageia um de seus filhos mais ilustres, Antônio Mafuz.

Os oradores que me antecederam falaram sobre as qualidades do cidadão emérito Antonio Mafuz, ressaltando sua atuação como publicitário. Eu pretendo deixar um pouco de lado este aspecto.

Sim, é importante - e muito - o fato de Mafuz ter feito junto com Luiz Macedo e Petrônio Corrêa a MPM propaganda ali na rua Dr. Flores, há trinta anos e hoje ser ela, a MPM, a maior agência de propaganda da América Latina. A Cidade se orgulha deste feito.

Mas eu quero lembrar um pouco da personalidade de Mafuz e algumas passagens menos conhecidas de sua vida. Aquele menino que ficou órfão bem cedo. Com o pai assassinado quando cumpria seu dever. Aquele menino, que ficou só, com a irmã Evelin e a mãe Dona Nativa Aquele menino Antonio que cedo foi obrigado a enfrentar as agruras da vida e contra elas sempre lutou, sem nunca perder o humor. Aquele menino que, apoiado por uma mãe dedicada e amorosa, como só as mulheres árabes sabem ser, lutou sempre e nunca encontrou vida mansa para galgar os degraus da fortuna. Mafuz foi vencendo todos os desafios, passo a passo, um de cada vez, armado em sua coragem, inteligência e incrível facilidade de fazer amigos.

É deste Mafuz que eu poderia falar. Do Mafuz que deveria viver em São Paulo, levado pelos negócios, Muito obrigada, mas que acabou dando um jeito de ficar na sua Porto Alegre, que ele tanto ama; do Mafuz radialista, que marcou a Copa do Mundo de 1950; do Mafuz que fez história narrando automobilismo de um teco-teco; do Mafuz que narrou da Jaula dos leões um espetáculos de circo, ao lado do domador, do menino da rua Duque que cresceu e transformou-se no jovem estudante que trabalhava na prado, calculando apostas no Jockey Club. É do Mafuz do Jockey Club, que eu quero falar. Do Mafuz que conheceu um microfone no Prado, onde aprendeu a ser narrador e onde acabou por iniciar sua carreira no rádio. E iniciou-se substituindo a um nome que é um marco na história desta Casa: Martim Aranha. Sim. Foi Martim Aranha, que também era turfista apaixonado, que passou o microfone a Mafuz, seu substituto como o “locutor” de turfe da Rádio Farroupilha.

É do Mafuz turfista que eu quero principalmente falar e exaltar, desde seu começo como empregado no setor de apostas, sua passagem como locutor de turfe, depois proprietário de um cavalinho, hoje de vários craques, diretor da entidade até chegar a sua recente atuação como presidente do Conselheiro Deliberativo do Jockey Club.

É do Mafuz amigo de todos, que circulou sempre com a mesma naturalidade no Prado, relacionando-se fraternalmente com o mais humilde cavalariço ou com o mais importante criador, proprietário ou autoridade presente no hipódromo, do Mafuz que impõe figura paternal e altiva, sempre com a mesma simplicidade e simpatia levantina, quer na tribuna de honra, ao lado de presidentes da república, quer na mais pobre cocheira, ao lado de escavadores e cavalariços.

Quero finalmente falar do Mafuz que sempre alegrou com a jovialidade de suas histórias bem humoradas, os churrasquinhos realizados nas cocheiras do nosso prado, deste Mafuz brilhante, alegre, comunicativo que é a base onde se assentou MPM Propaganda, hoje comemorando 30 anos de sucesso na comunicação brasileira!

E, é a esse Mafuz que, entre outras tantas de suas grandes qualidades, tem a qualidade maior, para nós, seus amigos, de ser turista, que o PMDB, através do seu maior líder, representando os milhares de Sampaios, de Oliveira, Hofttmesters, Westhalens, Francos, Cirne Limas, Marques, Marcoantonios, Silvas, Pereiras porto-alegrenses, que tem no turfe o ponto de encontro de suas amizades e de seus afetos, vem aqui dizer, com a simplicidade e o despojamento cultivado pelo homenageado: parabéns, Antonio Mafuz, Cidadão Emérito de Porto Alegre, és honrado e honras esta Casa e esta Cidade com este título! Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A seguir, a Mesa convivida o autor da proposição, juntamente com o Sr. Prefeito de Porto Alegre, para fazer a entrega do diploma ao nosso homenageado.

(Procedem a entrega do Diploma.) (Palmas.)

 

A Mesa tem a honra de conceder a palavra ao nosso homenageado, agora Cidadão Emérito da Cidade, Antonio Mafuz.

 

O SR. ANTÔNIO MAFUZ: Senhores e Senhoras, estou recebendo a honraria que me é conferida com muito orgulho, porque sou realmente um enamorado da cidade que me viu nascer na rua da Igreja, hoje Duque de Caxias. Enamorado por seus encantos, sua gente e seus hábitos. Encantos de outrora que foram acrescidos de outros pela modernidade dos projetos executados.

Sua gente, muito hospitaleira e aberta, cultivando as maneiras de cidade que teima em não querer ser metrópole, comportando-se e tendo formas de vida nos seus diferentes bairros.

Suas histórias, tão bem escritas por Walter Spalding, Athos Damasceno Ferreira e Ary Veiga Sanhudo, autores que merecem nossa reverência por suas pesquisas e pelo que legaram a memória dos que aqui nasceram e vivem.

Neles aprendi que o 1° intendente eleito foi José Montaury de Aguiar Laitão, empossado em 15.10.1987. Administrou o Município até 14.10.1924, reeleito de 4 em 4 anos.

Sucedeu-o Otávio Francisco da Rocha, engenheiro militar, que veio a falecer durante o exercito de seu mandato, no dia 27.02.1928. Sua gestão foi das mais modernizantes para a nossa Porto Alegre, que o homenageou para sempre nomeando a avenida e o viaduto.

Sr. Presidente da Câmara; sobre seus ombros está a responsabilidade do nome de seu avô, bem como de seu tio, Antônio Brochado da rocha, nosso Prefeito de 15.09.1943 a 14.05.1945 e responsável pela edificação da nova Prefeitura. Temos a certeza de que sua inteligência e dinâmica de trabalho deixarão lembranças do que foi feito nesta Casa durante seu mandato.

Muitos outros ilustres nomes ficaram na galeria dos Prefeitos de Porto Alegre: Alberto Bins, Loureiro da Silva, Ildo Meneghetti, Leonel Brizola, Sereno Chaise, Celio Maruqes Fernandes, Thompson Flores, Guilherme Socias Viella, João Dib e o nosso atual Prefeito Alceu Collares, novamente sob o regime do voto democrático. Passagens rápidas, mas também significativas, foram as dos Prefeitos Clovis Pestana, Ivo Wolff, Egidio Costa, Conrado Ferrari, Gabriel Pedro Moacyr, Eliseu Pagioli, José Antonio Aranha, Ludolfo Boehl, Manoel da Rosa, Manoel Vargas, Martim Aranha e Sucupira Vianna. Em verdade, cada um procurou nortear sua administração por óticas pessoais, com certas prioridades e dentro de orçamentos nem sempre satisfatórios. Mas, realizaram, obras que pareceram ousadas. Necessidades da Cidade que não estão à vista dos menos informados.

E Porto Alegre cresceu.

Segundo os dados conhecidos, de uma população de 73.672 habitantes em 1900 para 1.272.121 nos dias de hoje.

E, todos os porto-alegrenses, de todas as épocas e idades, salientam de sua cidade a beleza do pôr-do-sol do seu Guaíba; muitos avançaram sobre ele, ganhando espaço para o crescimento e tentando embelezar suas margens.

O estuário que vinha até a Rua da Praia, foi contido pelas obras do nosso porto. O nascimento da Praia de Belas é fruto do avanço sobre o nosso Guaíba. Ele também foi participe da inauguração da aviação comercial no Brasil, pois em 1927, em suas águas pousou o hidroavião Atlântico.

Projetos, como a Av. Beira-Rio, serão complementos a beleza do nosso Guaíba, cuja despoluição é uma bandeira a ser defendida sempre, todo dia, até a sua ultimação.

Nesta altura da minha fala, muitos se perguntarão do porquê dessa digressão no tempo, às vezes ao lado da história de hoje. Respondo afirmando que procurei sempre ser um fiscal-observador da nossa Cidade. Da janela de minha sala de trabalho cuido do crescimento da vegetação do Parque Marinha do Brasil. Continuo vendo o traçado um pouco sinuoso do que será a Av. Beira-Rio. E vejo esta Casa que hoje me recebe.

Penso no que, a cada hora, os senhores vereadores trazem ao debate, crente de que essas iniciativas farão de Porto Alegre uma cidade mais bonita, moderna e humana.

Das janelas de minha casa, continuo vendo o nosso Guaíba, imaginando a Beira-Rio concluída, as praias recebendo a população.

No trajeto trabalho-casa, vejo um lado pouco bonito, com o crescimento das sub-moradias em ritmo acelerado, tornando irreal o sonho das margens muito bonitas do nosso Guaíba.

Imagino a área do nosso Hipódromo plena em sua estrutura e adequada a representar mais um cartão-postal de Porto Alegre.

Enfim, como podeis constatar, sonho com a minha cidade sem máculas. Todos os bairros com a infra-estrutura implantada, os transportes atendendo à nossa gente em padrões exemplares. A rede escolar recebendo a meninada, sem faltar uma só sala de aula. A saúde protegida pela assistência médico-hospitalar em todos os seus níveis.

Devo parar de sonhar?

Não, estaria falando com a verdade se vos dissesse que não continuarei a pensar - tentando ajudar - na Porto Alegre da minha imaginação.

Que é a vossa cidade também, tenho a certeza.

Virei a esta Casa e aos senhores tantas vezes, quantas julgarem necessário. Pensem sempre neste concidadão como um colaborador, disposto a oferecer trabalho pela causa porto-alegrense.

Orgulha-me lembrar que em Porto Alegre nasceu e cresceu a nossa MPM, hoje a 1° agência de propaganda do Brasil e da América Latina. Porto Alegre e sua gente - minha gente - ajudaram-nos demais para chegar aonde chegamos, somos gratos por isso.

Finalmente, minha gratidão a todos os Srs. Vereadores que endossaram a outorga da honraria que estou recebendo. É algo que toca fundo na alma da gente.

Minha gratidão também aos senhores Vereadores que usaram da palavra, generosos nas referências à minha pessoa.

Permitam-me, em especial, expressar o meu muito obrigado ao Ver. Martim Aranha Filho. Ele que teve seus primeiros momentos de vida na rua Clara, hoje Gen. João Manoel, em um sobrado poucos metros acima daquele onde então morava minha família.

A você, meu querido Chico, devo um acréscimo no meu curriculum apresentado aos pares, quando quis me prestar esta homenagem; qual foi o meu primeiro trabalho? Foi na Rádio Farroupilha, ocupei a vaga do então bacharelando em Direito, Dr. Martim Aranha.

Obrigado mais uma vez a todos.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Senhores, conseguimos, finalmente, ouvir a figura ora homenageada que há tanto tempo era desejada por todos ouvir. Creio que a Casa consegue resgatar para a cidade um depoimento vivo, não só do passado da cidade, mas, sobretudo, do homem atentamente carinhoso com ela e que tem uma visão peculiar sua com seus conhecimentos e seus sentimentos. Acho que o Título ora concedido passa a ser até para todos nós uma figura simbólica, mas fica nos Anais da Casa o registro para nós nos orientarmos e sabermos que todos nós poderemos ter ocasião de procurar orientação junto àquele que hoje recebe a Outorga e que falou a todos os senhores.

Quero também, por incumbência pessoal, registrar, não posso fugir disto, que o antigo Professor do homenageado há muitos anos atrás, não vou dizer a data, estabeleceu um concurso em que o homenageado, no Colégio Anchieta, escrevia o melhor texto, há muitos anos, sobre Napoleão Bonaparte, que, na qualidade de Presidente da Casa, apenas sirva de condão para estabelecer um elo insignificante entre aquela outorga e a presente.

Muito me honra ter registrado e agradecido em nome da Casa presenças que ao longo da Sessão tivemos cuidado de apanhar, mas que, evidentemente, como pessoas, podemos incorrer em erros. Por isso, registro e agradeço as presenças da Exma. Sra. Ione Sirotsky, do Sr. Carlos Hofmeister, Ivonci Iochpe, Roberto Maisonave, Mauro Knijnik, Hélio Corá, Flúvio Araújo Santos, Fausto Araújo Santos, Sra. Vilma Araújo Santos, Henrique Pernau, João Firme de Oliveira, Arturo Furlong, nossos amigos Maurício Rosemblat, Alfredo Telechea, Paulo Sampaio Oliveira, nosso PM, Ver. Otávio Germano, ex-vice-Governador do Estado, que para nós deixou ensinamentos nesta Casa, na qualidade de Vereador e o Sr. Diretor de Zero Hora, Marcos Dwoskyn.

Perdoem se a Mesa cometeu a indelicadeza de não registrar nomes como o de nosso querido amigo Lamaison Porto, que faz parte de todo este mundo e que foi aqui evocado pelos Vereadores que fizeram parte desta Sessão Solene.

Deixo com ele, simbolizando, aqueles que fizeram parte deste mundo e alavancaram coisas como as que foram reproduzidas e deixo também aos senhores os nossos profundos agradecimentos. Esta Casa recebe, ao dar, um profundo ensinamento e sobretudo tem as portas abertas de um homem com profundas experiências para poder nos socorrer nas horas difíceis.

Mais uma vez ao homenageado os meus respeitos e sobretudo o meu carinho. Muito obrigado. (Palmas.)

Está encerrada a presente Sessão Solene. Convocamos os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária a ser realizada amanhã, às 9h30min.

 

(Levanta-se a Sessão às 20h30min.)

 

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